Fluído refrigerante: o que faz e quais são os mais comuns hoje em dia
- Wbus Blog
- 2 de nov. de 2022
- 3 min de leitura

O fluido refrigerante é uma substância que, através de um processo de mudança de estado físico, realiza a troca de calor e refrigera o ambiente. Ele começa o ciclo como gás no compressor. Lá sua pressão sobe, juntamente com a temperatura, e seguirá para o condensador.
O condensador então rejeita parte do calor absorvido, diminuindo bastante sua temperatura. Por ter baixado consideravelmente a temperatura, o fluido irá condensar, passando para o estado líquido.
Na última etapa do processo, ele vai até a evaporadora, onde passa pela válvula de expansão, que expande o fluido e devolve uma mistura de gás e líquido bastante frios. Eles passam pela serpentina do evaporador, tirando o calor do ambiente e evaporando totalmente a parte líquida.
Quais os fluidos disponíveis no mercado?
Após o CFC ser considerado um fluido nocivo à camada de ozônio, a indústria teve que recorrer a outras alternativas viáveis e ecologicamente possíveis, como:
fluidossintéticos (HCFC / HFC / HFO) – HCFC tem menos átomos de cloro substituídos por hidrogênio. Seus principais representantes são os R22 e R141B. Já o HFC e o HFO não possuem cloro e são conhecidos como os gases refrigerantes ecológicos. Os mais comuns são os R404a, R410a , R32, R134a e o R407c;
amônia – é uma substância que não interage com a camada de ozônio nem estimula o aquecimento global. Seu custo é reduzido e possui baixa densidade de vapor, o que possibilita a utilização de vasos de pressão, trocadores de calor e tubulações de dimensões inferiores, gerando menor perda de carga em instalações de R717;
dióxido de carbono – um dos primeiros fluidos naturais empregados no passado. Com a proibição do CFC, voltou a ser opção para sistemas de refrigeração de média (MT) e baixa (LT) temperatura. É ambientalmente amigável e entrega uma eficiência energética elevada comparada ao R22;
hidrocarbonetos – são incolores, quase inodoros e não afetam a camada de ozônio. Tecnicamente viáveis para uso em vários tipos de sistemas e inflamáveis, exigem medidas adequadas de segurança na manipulação, fabricação, manutenção e descarte. Os mais usados são o R-134A, R404A e, mais atualmente, os hidrocarbonetos R-600a e R-290.
Como saber se o gás do ar-condicionado está vazando?
Um dos principais cuidados para garantir a longa vida útil do aparelho de ar-condicionado é observar se a máquina está operando adequadamente. Quando apresenta falha na refrigeração, perde potência ou faz barulhos, pode significar que há vazamento do fluido refrigerante.
Aparelho emitindo sons
Se o ar começa a emitir sons como assobios, é um sinal de furo ou rachadura na tubulação, o que faz com o que o fluido se perca.
Serpentinas congeladas
O vazamento do fluido refrigerante tem capacidade de alterar a circulação nas serpentinas do evaporador, congelando as peças de cobre.
Aumento no consumo de energia
O vazamento do fluido gera dificuldade para o equipamento manter o ambiente refrigerado. Isso faz com que ele fique ligado por mais tempo ou com a temperatura diminuída, o que gasta ainda mais energia.
Como vimos, conhecer bem o funcionamento do seu aparelho de ar-condicionado e do fluido refrigerante pode evitar uma série de problemas, já que ele é o responsável pela troca de calor e refrigeração do ambiente.
A ausência ou vazamento do fluido faz com que o aparelho emita barulhos, gaste mais energia elétrica ou até congele as serpentinas do ar-condicionado. Para impedir esse tipo de contratempo, observe e, ao primeiro sinal, chame um técnico especializado para resolver logo o mau funcionamento.
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